Escrever-te-ei

Primeiro de tudo pessoal: O que é Farsa ? A farsa esta presente em peças teatrais e tem temática profana (não é de cunho religioso) e satírica, sempre com preocupações moralizantes, da vida cotidiana. Agora que foi explicado podemos dar início a resenha... A Farsa de Inês Pereira foi publicada entre os anos de 1516 a 1536 pelo dramaturgo português Gil Vicente traz o  tema da história que é um ditado: “Mais quero asno que me carregue que cavalo que me derrube”. A mensagem diz que as pessoas preferem mandar do que obedecer, assim conta a história de Inês que sofreu com seu primeiro marido e aprendeu a maltratar o segundo não se arriscando mais.               Inês Pereira é uma moça que pertence a classe popular, mas com pensamentos de uma mulher moderna, deseja um marido "discreto" que saiba tocar e dançar. Não aceita Pêro Marques, filho de um camponês rico, então casa-se com um escudeiro pobre e pretensioso, mas a maltrata e prend...

Um homem do campo muito impaciente e pobre estava muito triste por que há muitos anos esperava um filho de sua mulher, com raiva foi a cidade comprar ração para os porcos com o único dinheiro que havia sobrado de suas economias na intenção de não perder seus animais. No caminho avistou uma senhora muito estranha com o rosto encoberto que perguntou aonde ele ia com tanta pressa. - Vou a cidade comprar comida para os meus animais que estão morrendo de fome! - ele disse. - Eu sei como acabar com os seus problemas. – ela respondeu. A senhora estendeu-lhe a mão e mostrou três sementinhas e disse que eram de uma árvore certamente especial que um dia habitou em um jardim e que agora possuía sementes de seus frutos e que se desse todas as suas economias em troca daqueles pequenos caroçinhos os seus problemas acabariam, porém precisava regar todos os dias de sua vida, ainda disse que precisava de uma coisa muito importante. Paciência! Ele achou muito absurdo mas a senhora era muito i...

Andavam mãe e filho por uma rua de pouca circulação. A mãe do menino com lágrimas nos olhos tentava esconder sua angústia, o menino com inocência de criança de mãos dadas com sua companheira, mochila nas costas, seguia feliz sem saber seu destino. Sua mãe o abandona. Uma mulher desconhecida esperava-o em um lugar onde havia um portão grande de ferro, com um muro alto feito por rosas que plantaram naquele ambiente, que no passado foi um verdadeiro orfanato. No terreno tinha um casarão com muitas janelas que aparentava ser quartos com cortinas amareladas ao longo do tempo. Um lugar silencioso e sem vida que podia tirar a alegria de qualquer pessoa alegre que passasse por aquele local. Todos os dias o garoto sentava em frente ao portão. Esperava, por um dia em que sua mãe voltasse e recebesse o amor único de uma família. Tinha sonhos repetidas vezes com ela e nos mesmos imaginava que sairia daquele pesadelo, que passava além dos portões e abraçava-lhe com afeto mútuo, era o seu mai...